domingo, 19 de junho de 2011
Uma biblioteca e os anjos ajoelham
Uma biblioteca e os anjos ajoelham No metrô, lia o jornal e pensava como é pequeno e pretensioso esse goleiro Rogério Ceni menosprezando a jogada de Robinho e o gol do Santos. Ele não viu mérito no Robinho, viu desatenção da sua zaga. Aliás, o Ceni poderia se aposentar com mais dignidade. Então, cheguei ao meu destino, Carandiru. Lá está a Biblioteca São Paulo. Muitos anos atrás, quando Maria do Rosário, minha mãe, mulher simples de Araraquara, exclamava ao saber que uma coisa boa tinha acontecido: "Os anjos estão ajoelhados." Na segunda-feira, quando saltei do metrô e atravessei a extensa e ensolarada Praça da Juventude, rumo à biblioteca, percebi que no céu os anjos estavam ajoelhados e provavelmente as 11 mil virgens também, agradecendo por mais uma biblioteca nesta cidade. Confesso que, além de ssas legiões espirituais, também os escritores, professores, leitores estão agradecendo. Quem abre uma biblioteca deve receber indulgência plenária. Quantos ainda sabem o que são indulgências? Neste Brasil, onde livros custam caro, as bibliotecas são a solução. Na infância e juventude, tive a sorte de contar com duas. A do meu pai onde li de Quo Vadis a Os Sertões, de Robinson Crusoe a A Ilha do Tesouro, de O Rio de Janeiro do Meu Tempo, de Luiz Edmundo (e como eu gostava), a Ouro Sobre Azul, de Taunay. Também não me esqueço que li em "profundidade" Nossa Vida Sexual, de Fritz Khan, que meu pai escondia atrás dos livros. Depois, veio a fase da biblioteca municipal que tem o nome de Mário de Andrade. Almoçava, voava para a Prefeitura e me enfiava na mesa, devorando livros. Lemos, meu grupo e eu, tudo o que era legível. Depois, diversificamos. Hugo Fortes, que seria advogado, transitou pela Revista dos Tribunais, porque lá havia, sem que atinássemos com a razão, centenas de volumes. Sergio Fenerich circulou por dentro dos 116 volumes de Camilo Castelo Branco. Os livros de Jorge Amado ficavam trancados numa gaveta, menores não podiam levar, ler. Sei o que é uma biblioteca, sua aura, seu espírito. Eu me fiz dentro delas, muitas vezes lendo ao lado de Luis Roberto Salinas Fortes, Zé Celso, Marco Antonio Rocha, Wallace Leal ou Sidney Sanches que mais tarde foi desembargador e presidiu o Supremo Tribunal Federal. Coube a ele decretar o impeachment do Collor. Quem pode com Araraquara...? Que responda o Celso Lafer, que conhece como funcionam os tentáculos da cidade. Ou FHC, que levou a Ruth de lá. Na Biblioteca São Paulo, circulando pelo saguão tomado pela luz do sol (Viva! Uma biblioteca iluminada, ventilada, não soturna), antes de subir para a ala dos adultos, vi as fileiras de computadores e os montes de livros infantis ao alcance das mãos. E gibis, hoje histórias em quadrinhos. As crianças poderão agarrar, ler, ol har, mexer, virar, que livro é feito para ser manipulado, assim é que a gente se apaixona por objetos e pessoas. Tocando, cheirando, sentindo, deixando-se penetrar. Basta de bibliotecários proibindo, não mexa, não rasgue, não leve, não estrague, não deite no chão, não, não, não. Biblioteca é divertimento. Claro, alguns deveres, algum sentido de responsabilidade. Uma vez, décadas atrás, ao me separar, minha ex-mulher mudou-se para Campo Grande, os meninos entraram para a escola. Fui visitá-los e Daniel naquele dia demorou para o almoço. Quando entrou em casa estava "pê" da vida. Tinha feito alguma transgressão e a diretora o prendeu... na biblioteca. Naquela escola, a biblioteca era sinônimo de punição. Castigo? Biblioteca! Bibliotecas são lugares de prazer, convívio, leitura, diversão, devedês, cedês, teatro, música, computador, paquera, tudo o que agita o mundo. Nada de solenidades. O espaço da Biblioteca São Paulo, estatal, repousada sobre um verde luminoso, dissolverá os fluidos deixados pelo presídio. Bela ideia a de aproveitar o lugar, imenso, agora aconchegante, dirigido por Magda Montenegro. Escritores mesmo vi poucos na inauguração: Celso Lafer, Jorge Caldeira, Fernando Henrique Cardoso, José Gregori. Megalivreiros como Samuel Seibel e Pedro Herz. Acrescento Nina Horta com seus livros deliciosos, além dos canapés que ela serviu. O de papoula, ah, meu Deus! Tomara servissem todos os dias. Bibliotecárias vieram de Sorocaba, Batatais e outras cidades. E o Luis Alves, da editora Global, o Hubert Alquéres e o Carlos Haddad da Imprensa Oficial, o Goldfarb, que comanda o Jabuti (vai dar um Jabuti para a nova biblioteca?), a Roseli, da Câmara Brasileira do Livro, a Mona Dorf ? tão lindinha ?, que tem programa de literatura na internet (Letras e Leituras www.letraseleituras.com.br). Livros e biblioteca foram a festa no começo da semana, tomara continuem a ser pelo ano, pela vida. Alguém veio me pergunta r se concordo com que moradores de rua possam retirar livros. Sim, se quiserem, também eles têm o direito de ler. E se roubarem? Povo não rouba livro, respondi, em geral quem rouba é intelectual e estudante universitário duro. Já dei muito livro a morador de rua aqui na João Moura. Dei até óculos. Tinha um que lia e relia a Bíblia, devia saber de cor. Dei a ele John Updike, Antonio Torres, Menalton Braff, Luiz Ruffato, Márcia Denser, Joca Reiners, Ivana de Arruda. Adorou. Quem conhece Brasília sabe que ao longo da W 3, que atravessa a cidade, os pontos de ônibus abrigam as estantes do centro cultural T Boné, com centenas de livros. Você apanha, leva, devolve outro dia, em outro ponto. As estantes ficam abertas dia e noite. Ninguém rouba, ninguém destrói. Acreditemos no povo.
Ignácio de Loyola Brandão Publicado originalmente : O Estado de S. Paulo - 12/02/2010
Carandiru cede lugar a biblioteca
O Estado de São Paulo - 08/02/2010
Na área da Casa de Detenção será inaugurada hoje instituição pública que centralizará as 961 bibliotecas paulistas
Edison Veiga
VANGUARDA - Plano é que a Biblioteca de São Paulo sirva de modelo para as demais instituições do gênero; obra custou R$ 12,5 milhões e prédio abrigará 30 mil livros
A antítese é forte e a metáfora se torna óbvia. Onde antes funcionava uma prisão, agora haverá a liberdade: do conhecimento, das ideias, dos livros. Está marcada para hoje a inauguração da Biblioteca de São Paulo - aberta aos frequentadores a partir de amanhã -, um projeto ousado que tem tudo para mudar o modelo de bibliotecas públicas no Estado. O endereço? O Parque da Juventude, exatamente no mesmo ponto onde ficavam os pavilhões da Casa de Detenção do Carandiru.
Esqueça as sisudas estantes, o ambiente escuro e a bibliotecária ranzinza pedindo silêncio. A nova biblioteca terá um ambiente colorido e moderno, com 30 mil livros ao lado de 80 computadores, CDs, DVDs, jornais e revistas. E, novidade: sete Kindle, aquele aparelhinho que lê livros digitais.
Os funcionários - a equipe terá 50 pessoas - estarão instruídos a agir como vendedores de livros, oferecendo dicas para os visitantes, de acordo com cada perfil. "Basta as pessoas chegarem e já iremos puxar conversa sobre livros", resume a diretora da instituição, Magda Montenegro.
Em nome da acessibilidade, haverá também um equipamento para transformar livros normais em áudio ou braile. As mesas serão reguláveis - para se adaptar a qualquer tamanho de cadeira de rodas - e serão disponibilizados folheadores automáticos de páginas para quem tem restrições motoras.
A obra teve investimentos dos governos estadual (R$ 10 milhões) e federal (R$ 2,5 milhões). Com as portas abertas, a biblioteca de 4,2 mil m² será administrada pela Poiesis, organização social à frente também da Casa das Rosas e do Museu da Língua Portuguesa. O projeto arquitetônico, a cargo do escritório paulistano Aflalo & Gasperini - o mesmo que executou o Parque da Juventude - levou oito meses para ser concebido. "Montamos um time com cerca de 20 profissionais, das mais variadas áreas", conta o arquiteto Roberto Aflalo Filho. "Pensamos em espaços agradáveis, com mobiliário adequado para atrair o leitor. Por isso a biblioteca ficou com cara de uma grande livraria."
BIBLIOTECAS UNIFICADAS
Mais que uma biblioteca bonita e diferente, a nova instituição tem a missão de ser a central das 961 bibliotecas públicas paulistas - espalhadas em 602 dos 645 municípios do Estado. Essa ideia é sonho antigo. Começou a ser cogitada nos anos 40, mas por uma série de motivos históricos jamais foi concretizada.
Uma vez inaugurada, ela não se restringirá ao atendimento ao público. Será ali que ocorrerão cursos de formação de bibliotecários que trabalham em outros espaços semelhantes da capital e do interior paulista. "Esperamos que, na medida do possível, nos copiem", comenta a diretora Magda.
E os planos não param por aí. A próxima meta é que toda a rede seja integrada a tal ponto que qualquer cidadão paulista, em qualquer biblioteca, tenha acesso ao livro de qualquer outra biblioteca. Isso graças a um sistema de intercâmbio, de forma a facilitar o acesso ao conhecimento.
Serviço: Biblioteca de São Paulo. Parque da Juventude (Avenida Cruzeiro do Sul, 2.500, Santana). De terça a sexta-feira, das 9h às 21h; sábados, domingos e feriados, até 19h. Grátis.
Edison Veiga
VANGUARDA - Plano é que a Biblioteca de São Paulo sirva de modelo para as demais instituições do gênero; obra custou R$ 12,5 milhões e prédio abrigará 30 mil livros
A antítese é forte e a metáfora se torna óbvia. Onde antes funcionava uma prisão, agora haverá a liberdade: do conhecimento, das ideias, dos livros. Está marcada para hoje a inauguração da Biblioteca de São Paulo - aberta aos frequentadores a partir de amanhã -, um projeto ousado que tem tudo para mudar o modelo de bibliotecas públicas no Estado. O endereço? O Parque da Juventude, exatamente no mesmo ponto onde ficavam os pavilhões da Casa de Detenção do Carandiru.
Esqueça as sisudas estantes, o ambiente escuro e a bibliotecária ranzinza pedindo silêncio. A nova biblioteca terá um ambiente colorido e moderno, com 30 mil livros ao lado de 80 computadores, CDs, DVDs, jornais e revistas. E, novidade: sete Kindle, aquele aparelhinho que lê livros digitais.
Os funcionários - a equipe terá 50 pessoas - estarão instruídos a agir como vendedores de livros, oferecendo dicas para os visitantes, de acordo com cada perfil. "Basta as pessoas chegarem e já iremos puxar conversa sobre livros", resume a diretora da instituição, Magda Montenegro.
Em nome da acessibilidade, haverá também um equipamento para transformar livros normais em áudio ou braile. As mesas serão reguláveis - para se adaptar a qualquer tamanho de cadeira de rodas - e serão disponibilizados folheadores automáticos de páginas para quem tem restrições motoras.
A obra teve investimentos dos governos estadual (R$ 10 milhões) e federal (R$ 2,5 milhões). Com as portas abertas, a biblioteca de 4,2 mil m² será administrada pela Poiesis, organização social à frente também da Casa das Rosas e do Museu da Língua Portuguesa. O projeto arquitetônico, a cargo do escritório paulistano Aflalo & Gasperini - o mesmo que executou o Parque da Juventude - levou oito meses para ser concebido. "Montamos um time com cerca de 20 profissionais, das mais variadas áreas", conta o arquiteto Roberto Aflalo Filho. "Pensamos em espaços agradáveis, com mobiliário adequado para atrair o leitor. Por isso a biblioteca ficou com cara de uma grande livraria."
BIBLIOTECAS UNIFICADAS
Mais que uma biblioteca bonita e diferente, a nova instituição tem a missão de ser a central das 961 bibliotecas públicas paulistas - espalhadas em 602 dos 645 municípios do Estado. Essa ideia é sonho antigo. Começou a ser cogitada nos anos 40, mas por uma série de motivos históricos jamais foi concretizada.
Uma vez inaugurada, ela não se restringirá ao atendimento ao público. Será ali que ocorrerão cursos de formação de bibliotecários que trabalham em outros espaços semelhantes da capital e do interior paulista. "Esperamos que, na medida do possível, nos copiem", comenta a diretora Magda.
E os planos não param por aí. A próxima meta é que toda a rede seja integrada a tal ponto que qualquer cidadão paulista, em qualquer biblioteca, tenha acesso ao livro de qualquer outra biblioteca. Isso graças a um sistema de intercâmbio, de forma a facilitar o acesso ao conhecimento.
Serviço: Biblioteca de São Paulo. Parque da Juventude (Avenida Cruzeiro do Sul, 2.500, Santana). De terça a sexta-feira, das 9h às 21h; sábados, domingos e feriados, até 19h. Grátis.
Reunião conselho acadêmico
Data: 08/03/2010
Horário: 8:30hs
Local: Rua Heitor de Morais, 299 Pacaembu - São Paulo/SP
Participantes:
Conselho Superior:
Presidente: Angelo Del Vecchio
Vice-Presidente: José Carlos Quintela
O Diretor Acadêmico Aldo Fornazieri.
Diretoria Executiva:
Dir. Geral: Waltercio Zanvettor
Vice-Diretor Geral: Francisco Dantas
Secretária Geral: Ana Flávia Guimarães
Professora Dorlivete Moreira Shitsuka
Aluna Maria Sônia Ferreira (7° semestre – noturno)
3 ausentes.
Eu gostei bastante e acho que todos deveriam participar, até mesmo para entender como faz parte da nossa profissão debater diferentes assuntos, ou seja, se inteirar mesmo de corpo e alma na nossa profissão.
Também gostei do tratamento que eles me deram, super educados e me trataram não como uma simples aluna, ouviram o que eu tinha a dizer.
Foram feitas duas apresentações de dois textos descritos abaixo, os membros presentes apresentaram comentários relacionados aos seguintes assuntos: política, Linda Weiss, seminário no instituto de economia, reposicionamento estratégico político em tempo de crise, compras governamentais, produção de tecnologias próprias, compras de tecnologias enfim, debateram os assuntos do texto abaixo.
Este foi um dos comentários deste texto que foi apresentado pela prof. Dorlivete:
Quando Lula pede ao presidente da Vale que aprimore os produtos de exportação da companhia muita gente corre aos telejornais e em tom de chacota diz que o governo procura controlar com objetivo eleitoreiro os rumos do país, mas o que Lula faz e a senhora Weiss relembra é que esse é o papel do estado; promover, incentivar e criar meios para o desenvolvimento da economia e das pessoas.
A professora fez um mapa conceitual dos pontos principais do texto Redução do papel do Estado na economia sempre foi mitoonde ela iria destrinchar o assunto.
Alguns comentários do texto: “Web rompe esquemas”
1- Diziam que a política parece estar em um lugar problemático na sociabilidade contemporânea.
2- A navegação na sociabilidade estruturada e ambientada pela mídia permite descobrir e aportar nas fronteiras de expansão do mundo contemporâneo. Uma das facetas mais significativas dessa expansão acelerada do mundo normalmente atende pelo nome de globalização. Desnecessário se alongar na afirmação do eminente enlace existente entre globalização e a explosão das comunicações na atualidade.
Biblioteca São Paulo
Biblioteca de São Paulo atrai leitores jovens15 de março de 2010 | 11h 18
AE - Agencia Estado
No primeiro mês de funcionamento, a moderna Biblioteca de São Paulo, no Parque da Juventude, em Santana, zona norte, conseguiu um de seus principais objetivos: atrair leitores. Doze mil pessoas estiveram em seu prédio no período, deleitando-se com alguns dos 30 mil livros disponíveis, utilizando um dos 80 computadores conectados à internet ou assistindo aos vários DVDs do acervo. "Muito se diz que o Brasil não tem tradição de leitores. Surpreendi-me com o número de frequentadores", admite a diretora da instituição, Magda Montenegro.
A roupagem descolada da biblioteca - colorida, cheia de pufes e sem ninguém fazendo "psiu" ao menor barulho - tem atraído leitores jovens. Prova disso é que os dois títulos mais procurados pelos 4 mil usuários que já fizeram carteirinha são best-sellers infanto -juvenis ("Querido Diário Otário", de Jim Benton, com 54 locações; e "Harry Potter e o Cálice de Fogo", de J. K. Rowling, 25 retiradas).
Entretanto, nem tudo é perfeito na instituição, inaugurada com pompa pela Secretaria de Estado da Cultura sob o rótulo de "modelo". Dois repórteres do jornal O Estado de S. Paulo estiveram no local - sem se identificar como jornalistas - duas vezes cada um nas últimas quatro semanas e tentaram usufruir de toda a sua estrutura.
As primeiras impressões são positivas. Difícil não usar a frase "nem parece que estou em uma biblioteca" - referindo-se, óbvio, ao padrão sisudo vigente desde sempre, responsável por associar à biblioteca a pecha da chatice. A Biblioteca de São Paulo tem cara dessas livrarias megastore, com estantes atraentes e funcionários simpáticos - dos 51 que atuam ali, 23 ficam só no atendimento - prontos a lhe recomendar a leitura adequada ao seu perfil. O acervo também tem seus atrativos, por mesclar os clássicos com lançamentos.
Problemas
Mas - e, sejamos justos, talvez pelo fato de a abertura ser recente - os problemas não demoram a aparecer. Para a simples confecção da carteirinha, uma espera de 22 minutos, por exemplo. Quer usar um dos oito leitores digitais que a biblioteca tem? Difícil. Nas duas vezes, o repórter ouviu que eles "estão guardados em uma sala porque ainda falta definir como serão usados". "Volte daqui a alguns dias", aconselhou a atendente.
Da segunda vez - três semanas depois -, a questão foi pas sada de funcionário para funcionário até, meia hora mais tarde, a resposta ser a mesma. "Realmente ainda não descobrimos como oferecer essa tecnologia para o público", afirma a diretora. "Em 20 dias, isso estará resolvido."
Outra negativa quando o repórter tentou pegar emprestados três livros do acervo, para estrear sua carteirinha - "Rasif", de Marcelino Freire; "O Livro Amarelo do Terminal", de Vanessa Barbara; e "Nunca Antes na História deste País", de Marcelo Tas. "Eles ainda não estão catalogados, por isso não podem ser retirados", informou a moça do balcão. "Os 2 mil livros comprados mais recentemente não foram para o sistema. Levaremos 30 dias para incluí-los", confirma Magda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
ISBN
Agência Brasileira do ISBN - Biblioteca Nacional
O QUE É ISBN ?
O ISBN - International Standard Book Number - é um sistema internacional padronizado que identifica numericamente os livros segundo o título, o autor, o país, a editora, individualizando-os inclusive por edição. Utilizado também para identificar software, seu sistema numérico é convertido em código de barras, o que elimina barreiras lingüísticas e facilita a sua circulação e comercialização.
Criado em 1967 por editores ingleses, passou a ser amplamente empregado tanto pelos comerciantes de livros quanto pelas bibliotecas, até ser oficializado, em 1972, como norma internacional pela International Organization for Standardigation - ISO 2108 - 1972.
O sistema ISBN é controlado pela Agência Internacional do ISBN, que orienta, coordena e delega poderes às Agências Nacionais designadas em cada país. A Agência Brasileira, com a funç ão de atribuir o número de identificação aos livros editados no país, é, desde 1978, a Fundação Biblioteca Nacional, a representante oficial no Brasil.
O fundamento do sistema é identificar um livro e sua edição. Uma vez fixada a identificação, ela só se aplica àquela obra e edição, não se repetindo jamais em outra. A versatilidade deste sistema de registro facilita a interconexão de arquivos e a recuperação e transmissão de dados em sistemas automatizados, razão pela qual é adotado internacionalmente. O ISBN simplifica a busca e a atualização bibliográfica, concorrendo para a integração cultural entre os povos.
- ISBN NOTÍCIAS
- Fale Conosco
- ISBN Treze Dígitos
- Pesquisa no Cadastro do ISBN
- Levantamento da Produção Editorial (para Editores)
- Normas de Atribuição do ISBN
- Atribuição do ISBN / Lei do Livro
- Como e Onde Utilizar o ISBN
- Publicações que Recebem ISBN
- Publicações que Não Recebem ISBN
- Cadastramento de Editor Pessoa Física
- Cadastramento de Editor Pessoa Jurídica
- Solicitação do Número de ISBN (Editoras já Cadastradas)
- Publicações Eletrônicas
- Informações Técnicas
- Tabela de Preços / Forma de Pagamento
- Prazos dos Serviços Solicitados
- Dúvidas freqüentes
- Estatísticas
REBOLATION/GRADUATION
[Março/2010]
(Fernando Modesto)
Rebolation Parangolé Rebolation é bom, bom Rebolation é bom, bom, bom (7x) Bota a mão na cabeça que vai começar O Rebolation, tion o rebolation, o rebolation, tion, rebolation O Rebolation, tion o rebolation, o rebolation, tion, rebolation Alo minha galera preste atenção Rebolation é a nova sensação Menino e menina não fiquem de fora que vai começar o pancadão O suingue é bom gostoso de mais Mulheres na frente os homens atrás Mão na cabeça que vai começar O Rebolation, tion o rebolation, o rebolation, tion, rebolation O Rebolation, tion o rebolation, o rebolation, tion, rebolation Rebolation é bom, bom Rebolation é bom, bom, bom Rebolation é bom, bom. Se você fizer fica melhor (2x) Bota a mão na cabeça que vai começar O Rebolation, tion o rebolation, o rebolation, tion, rebolation O Rebolation, tion o rebolation, o rebolation, tion, rebolation Rebolation é bom, bom Rebolation é bom, bom, bom (4x) Alo minha galera preste atenção Rebolation é a nova sensação Menino e menina não fiquem de fora que vai começar o pancadão O suingue é bom gostoso de mais Mulheres na frente os homens atrás Mão na cabeça que vai começar O Rebolation, o rebolation, o rebolation, tion, rebolation O Rebolation, tion o rebolation, o rebolation, tion, rebolation Rebolation é bom, bom Rebolation é bom, bom, bom Rebolation é bom, bom. Se você fizer fica melhor (2x) Bota a mão na cabeça que vai começar O Rebolation, tion o rebolation, o rebolation, tion, rebolation O Rebolation, tion o rebolation, o rebolation, tion, rebolation Vai no rebolation, no rebolation, no rebolation, tion, rebolation O Rebolation, tion o rebolation, o rebolation, tion, rebolation Rebolation é bom, bom Rebolation é bom, bom, bom Rebolation é bom, bom Rebolation é bom, bom, bom O Rebolation é bom... | Graduation Versão: Fernando Modesto Graduation é bom, bom Empregation é bom, bom, bom (7x) Bota a mão na cabeça que vai começar O Graduation, tion no rebolation, o rebolation, tion, do Graduation O Graduation, tion no rebolation, o rebolation, tion, do Graduation Alo galera de Biblio preste atenção Rebolation é entrar na profissão Menino e menina não marquem hora que após formar óh o pancadão O sonho é bem laborioso de mais Tecárias na frente os Tecários atrás Mão na cabeça pro trampo buscar O Graduation, tion no rebolation, o rebolation, tion, do Graduation O Graduation, tion no rebolation, o rebolation, tion, do Graduation Graduation é bom, bom Empregation é bom, bom, bom Bibliotecation é bom, bom. Se você trabalhar fica melhor (2x) Soca a mão na cabeça se concurso não passar O Graduation, tion no rebolation, no rebolation, tion, do Graduation O Graduation, tion no rebolation, no rebolation, tion, do Graduation Graduation é bom, bom Empregation é bom, bom, bom (4x) Alo galera de Biblio preste atenção Rebolation é entrar na profissão Menino e menina não marquem hora que após formar óh o pancadão O sonho é bem laborioso de mais Tecárias na frente os Tecários atrás Mão na cabeça depois de se formar O Graduation, tion no rebolation, o rebolation, tion, do Graduation O Graduation, tion no rebolation, o rebolation, tion, do Graduation Graduation é bom, bom Empregation é bom, bom, bom Bibliotecation é bom, bom. Se você trabalhar fica melhor (2x) Bota a mão na cabeça que vai começar O Graduation, tion no rebolation, o rebolation, tion, do Graduation O Graduation, tion no rebolation, o rebolation, tion, do Graduation Vai o Graduation, no rebolation, no rebolation, tion, rebolation O Graduation, tion no rebolation, o rebolation, tion, rebolation Graduation é bom, bom Empregation é bom, bom, bom Graduation é bom, bom Empregation é bom, bom, bom O Graduation é bom.. |
sábado, 18 de junho de 2011
Bibliotecas escolares passarão a ser obrigatórias
Dentro de no máximo 10 anos, deverá haver uma biblioteca escolar em cada instituição de ensino do país, pública ou privada. A obrigatoriedade está prevista no Projeto de Lei da Câmara (PLC) 324/09, cujo relator foi o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que foi aprovado em decisão terminativa, nesta terça-feira (13), pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).
Segundo o projeto, considera-se biblioteca escolar a coleção de livros, materiais videográficos e documentos registrados em qualquer suporte destinados a consulta, pesquisa, estudo ou leitura. No que diz respeito ao acervo de livros, deverá haver pelo menos um título para cada aluno matriculado. E os sistemas de ensino, ainda de acordo com a proposta, promoverão "esforços progressivos" para alcançar a universalização das bibliotecas escolares.
- Este projeto só tem dois defeitos: demorou tantas décadas para ser aprovado e estabelece um prazo longo para sua execução. Os sistemas de ensino poderiam reduzir de 10 para cinco anos o prazo de instalação das bibliotecas - sugeriu Cristovam, ao apresentar seu voto favorável à proposta.
Em seu texto, o relator lembrou que o Brasil tem uma biblioteca pública para cada 33 mil habitantes, enquanto a vizinha Argentina tem uma biblioteca para cada 17 mil habitantes. O senador citou ainda pesquisa promovida pelo Ibope, segundo a qual o brasileiro lê, em média, 4,7 livros por ano - cifra que cai para 1,3 quando se excluem os livros didáticos. Nos Estados Unidos e na França, a média é de 10 livros por ano.
Entre os motivos para o baixo índice de leitura no Brasil, Cristovam mencionou a existência de 10% de adultos analfabetos e o elevado custo dos livros. Citou ainda dados do Ministério da Educação, segundo os quais 68% das escolas públicas do país não dispõem de biblioteca.
- A verdade é que as classes educadas do Brasil já estão chegando à época digital, com os e-books, enquanto as camadas sem acesso à educação ainda não entraram no tempo de Gutenberg, quase 600 anos depois que ele inventou a imprensa - comparou.
Ao apoiar o projeto, o senador Romeu Tuma (PTB-SP) elogiou iniciativas da própria sociedade no sentido de estimular a leitura, como a implantação de bibliotecas informais em pontos de ônibus e até mesmo em um açougue, como ocorre em Brasília (DF). Por sua vez, o senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS) elogiou a realização da Feira do Livro de Porto Alegre, que recebe cerca de 700 mil visitantes a cada ano, e pediu que as novas bibliotecas escolares também ofereçam acesso à comunidade - e não apenas aos alunos.
Dezenas de bibliotecárias e de estudantes de Biblioteconomia que acompanharam a reunião aplaudiram a aprovação do projeto. Na opinião da diretora da Biblioteca Central da Universidade de Brasília, Sely Costa, que compareceu à reunião, este pode ser considerado um grande passo em direção à maior difusão da leitura e do conhecimento.
- É uma vitória enorme para um país como o nosso. Seremos um dos poucos países em desenvolvimento a contar com uma lei que torna obrigatória a existência de bibliotecas nas escolas - afirmou Sely, que defendeu ainda a oferta de cursos a distância para tornar possível a formação de um maior número de bibliotecários em todo o país.
Marcos Magalhães / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
100969
Instituto Cervantes
Links diversos do instituto
Bibliotecas do Instituto Cervantes
http://www.cervantes.es/ bibliotecas_documentacion_ espanol/default.htm
Catálogo on line
http://absysnet.cervantes.es/ abnetopac02/abnetcl.exe/O7027/ ID383b11f7?ACC=101
Blog da Biblioteca
http:// bibliotecafranciscoumbral. blogspot.com/
Inscrições para a Leitura continuada
http://spreadsheets.google. com/ccc?key=0Aq5yRsdz- W4BdHBBUnphX0w5S0JETTRIbl9XT1Z SbGc&hl=es
Bibliotecas do Instituto Cervantes
http://www.cervantes.es/
Catálogo on line
http://absysnet.cervantes.es/
Blog da Biblioteca
http://
Inscrições para a Leitura continuada
http://spreadsheets.google.
Paixão pelos livros
| Obras literárias podem despertar os mais diversos sentimentos: entusiasmo em colecionadores, compulsão em maníacos e repulsa em inimigos da leitura | ||||||
| por Moacyr Scliar | ||||||
A bibliofilia não deve ser confundida com a bibliomania (embora no dicionário de língua portuguesa Houaiss as palavras apareçam como sinônimos), uma desordem obsessivo-compulsiva, que não obedece a qualquer critério lógico. O bibliomaníaco às vezes adquire numerosos exemplares do mesmo livro e da mesma edição, sem propósito aparente, apenas movido por um impulso incontrolável. Exemplo disso temos no personagem vivido por Mel Gibson no filme Teoria da conspiração (1997), que se sentia obrigado a comprar um exemplar de O apanhador no campo de centeio, de J. D. Salinger, sempre que saía para a rua. A paixão pelos livros é um dos temas de Auto-de-fé, romance de Elias Canetti (1905-1984), Nobel de Literatura de 1981. Nascido na Bulgária, em uma família de judeus sefaraditas, Canetti cresceu falando búlgaro, alemão, inglês e ladino (um espanhol arcaico usado pelos sefaraditas). Publicado em 1935 Auto-de-fé foi imediatamente proibido pelos nazistas e só recebeu atenção depois de 1960, quando foi reimpresso. O protagonista é Peter Kien (provavelmente um trocadilho a palavra espanhola quien, sugerindo que não se sabe exatamente “quem” é esse homem). Especialista em mandarim (idioma chinês), o personagem alia à sua profissão uma tremenda paixão por livros. Ele tem a mais importante biblioteca da cidade, um acervo de 25 mil livros. Mas precisa lutar contra a obsessão de comprar livros (mesmo os ruins): “Felizmente as livrarias não abriam antes das oito da manhã”, diz Canetti, sugerindo que, se isso acontecesse, Peter madrugaria para adquirir livros, que para ele eram mais importantes que os seres humanos; uma pessoa só tem importância se valoriza os livros. Mas existe aí um elemento de ambivalência: em pesadelos ele vê a biblioteca destruída por um incêndio (semelhante às fogueiras da Inquisição que Auto-de-fé evoca). Pior, a cultura que adquiriu não o tornava sábio: é um homem ingênuo, dominado por uma governanta sexagenária, com quem acaba se casando.Foi a paixão por livros e bibliotecas que inspirou ao americano Ray Bradbury o romance Fahrenheit 451 (1953), obra de ficção científica escrita nos porões da biblioteca Powell da Universidade da Califórnia em uma máquina de escrever alugada. A obra mostra um futuro em que todos os livros são proibidos, opiniões pessoais não são admitidas e o pensamento crítico é suprimido. O protagonista Guy Montag trabalha como “bombeiro”(o termo é irônico: na verdade, ele queima livros). O número 451 refere-se à temperatura (em graus Fahrenheit) na qual o papel ou o livro incendeia. As pessoas que não aceitam esse regime opressivo comprometem-se a memorizar obras importantes para que o conteúdo não se perca. O romance fez enorme sucesso e inclusive foi levado às telas em 1966. Geralmente interpreta-se como um protesto à repressão, mas Bradbury diz que também critica a televisão como inimiga da leitura. E, falando nisso, temos de lembrar a existência de uma bibliofobia, que faz pessoas suarem frio na presença de livros. Mas isto é assunto para outro texto... | ||||||
305 livros grátis
|
Assinar:
Comentários (Atom)

